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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Militares do GBMar resgatam corpo de adolescente no Aterro do Bacanga


Na manhã de quarta-feira, 13, o corpo de um adolescente com cerca de 15 anos, identificado apenas pelo apelido de “Pesadelo”, foi encontrado com diversas perfurações de faca, em uma área de mangue no aterro do Bacanga, por trás do parque de diversões Golden Park, no Centro Histórico.
Jadiel Costa Rocha, funcionário da empresa Limpel, foi uma das primeiras pessoas a ver o corpo do adolescente. Ele teria ido ao mangue em busca de um local reservado para satisfazer suas necessidades fisiológicas, quando foi chamado por dois adolescentes que saíam do mangue, e pediram que ele telefonasse para a polícia comunicando o fato.
Um desses adolescentes, conhecido pelo apelido de “De Menor”, estava na companhia de Pesadelo no momento do crime, que teria sido realizado por duas pessoas identificadas como "Maicon" e "Babidi".
O incidente ocorreu por volta de 23h, após o horário de funcionamento do parque de diversões, por trás da Construtora Vale do Paraíba (Covap). Consumado o homicídio, o corpo da vítima foi arrastado até um ponto de difícil acesso no mangue, por dois comparsas dos autores do delito, identificados por Emanuel César Costa e “Lobisomem”. Emanuel foi capturado pela polícia militar durante a manhã, mas negou qualquer participação no caso.

Militares do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), comandados pelo tenente Warlley, tiveram de resgatar Pesadelo até uma área em que a perícia do Instituto Médico Legal (IML) pudesse chegar e remover o corpo.
De Menor revelou que ele próprio seria o alvo do homicídio. Tanto De Menor, quanto Pesadelo, já se desentenderam outras vezes com Maicon, que mora no bairro Alemanha, e o delito foi cometido supostamente por conta dessas desavenças. De Menor conseguiu escapar do homicida porque correu logo que Pesadelo começou a levar os primeiros golpes.
De acordo com informações do tenente Lobato, do 9º BPM, que coordenou as operações policiais, o adolescente morto residia na região da Vila Embratel, mas passava a maior parte dos dias pelas ruas próximas do Mercado Central, onde prestava serviços como carregador. Ele era usuário de drogas, e já conhecido pela prática de assaltos à mão armada naquela região do Centro. 
  Fonte: Jornal O Imparcial    Foto: Jornal Pequeno  

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