O corpo de João Batista Almeida, de 29 anos, morador da Vila Embratel, foi encontrado boiando na baia de São José de Ribamar na manhã desta terça-feira, 15. Segundo informações do cabo Everaldo e do soldado Edimildo, a viatura 0982, da Ronda da Comunidade de São José Ribamar, foi acionada por volta das 8h quando populares avistaram o cadáver boiando na praia, próximo a Avenida Beira-Mar, ao lado do cais.
Segundo o morador da cidade, Jaime de Ribamar, o homem foi visto saltando do cais ao lado do Bar do Porede, por volta das 20h do último domingo, 13, durante a festa do Carnaval Lava-Pratos. “O pessoal do bar viu quando ele tirou a roupa e pulou na maré. Ele ainda chegou a nadar, mas depois sumiu na água”, contou.
De acordo com Jaime, uma viatura da polícia estava perto do local e os policiais teriam se negado a prestar socorro. “Quando ele sumiu, o povo que tava no bar chamou a viatura, mas o polícia disse que não podia fazer nada, porque a maré já tinha levado”, falou.
Devido à localização, o cadáver foi removido pela equipe de resgate de difícil acesso do Corpo de Bombeiros. Segundo o aspirante Goiano, do Bombeiros, não foi possível dizer qual foi a causa da morte do homem, mas a principal suspeita que é ele tem sido vítima de afogamento. “Nós não temos como precisar como foi que ele morreu. Só o IML é que pode dizer isso. Mas tudo indica que ele tenha se afogado”.
Segundo um perito do IML, que preferiu não ser identificado, a causa da morte só será conhecida depois que for feito o exame cadavérico.
O delegado Pauliran de Moura aconselhou a quem tem parentes desparecidos desde o último domingo que porcure a delegacia e o IML. "Nós vamos realizar os procedimentos para identificar o corpo, porém eu sugiro que quem tenha algum parente que tenha vindo a Ribamar durante o Lava-Pratos e não tenha voltado pra casa, que procure a delegacia de São José de Ribamar e o IML para que o homem tenha um sepulapemento digno", disse.
Populares acreditam que a vítima não seja de São José Ribamar e que provavelmente ele tinha ido à cidade para brincar a folia do Lava-Pratos. “Aqui ninguém conhece ele. E olha que em Ribamar todo mundo se conhece. Se ele fosse daqui, ele já tinha sido reconhecido. Ele deve ter vindo por Lava-Pratos, aí com cachaça na cabeça, deve ter pulado do cais bêbado, não conhecia a profundidade da maré, deve ter batido a cabeça em uma pedra e acabou morrendo afogado”, especulou Jaime de Ribamar.
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