No período de férias, é comum o aumento do fluxo de pessoas nas praias de São Luís, o que favorece a elevação do número de acidentes registrados na orla da capital.
Apesar de ainda não haver um levantamento de todas os casos ocorridos no primeiro mês do ano, os salva-vidas do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) estimam que os principais registros neste mês sejam de queimaduras biológicas (contato físico com as caravelas ou águas-vivas) e os salvamentos aquáticos.
Em janeiro do ano passado, foram registrados 15 casos de queimaduras biológicas. O mês que mais teve ocorrências desse tipo foi outubro, com 54 ocorrências. Em todo o ano de 2011, foram registrados 210 acidentes desse tipo.
As estatísticas do grupamento de bombeiros marítimos mostram que o número de acidentes na orla da cidade totalizou 407 em 2011, uma média de aproximadamente um por dia.
Além das queimaduras causadas por caravelas, outras ocorrências registradas pelo GBMar a orla de São Luís foram os atendimentos médicos aos banhistas (71), seguido pelos salvamentos na água (50), resgate de crianças perdidas (16) e afogamentos (3), entre outros. Também fazem parte do balanço de ações desenvolvidas pelo GBMar ao longo do ano passado nas praias o resgate de cadáveres e de animais e o desenvolvimento de campanhas e ações preventivas.
Causas - De acordo com o aspirante do GBMar João Lisboa, acidentes na praia são causa dos pelo aumento no fluxo de pessoas na região e pela ingestão de bebidas alcoólicas. "Muitas pessoas ingerem grande quantidade de bebida alcoólica e depois vão para o mar, aumentado os riscos de acontecerem acidentes", disse.
Ele destacou que, durante o período de férias escolares, quando muitos pais aproveitam a folga dos filhos nos colégios para levá-los às praias, alguns se descuidam, causando o aumento do número de crianças perdidas na orla.
Para evitar que ocorrências como essa se tornem frequentes nas praias da capital, o GBMar constantemente realiza ações preventivas.
"Nós sempre orientamos os banhistas e também realizamos panfletagens para alertá-los sobre os cuidados que essas pessoas devem ter para evitar acidentes nas praias", disse João Lisboa.
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