Depois de alguns atrasos no cronograma para a construção do espigão na Ponta d’Areia, em São Luís, o secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Max Barros, afirmou ao Imirante que as obras devem ser iniciadas em fevereiro. Nesta quarta-feira (12), a Vale entregou ao secretário os últimos projetos e documentos que estavam sendo cobrados pela Marinha, para conceder autorização para a construção.
“Esses documentos serão entregues ao capitão dos Portos do Maranhão ainda esta semana para que a autorização seja concedida o mais rápido possível. Não há um prazo específico para isso, mas acreditamos que não deve demorar. É a única pendência para as obras serem iniciadas”, explica Max Barros.
A empresa que fará a construção do espigão, orçado em R$ 12 milhões, será a Ducol Engenharia Ltda.. A obra foi licitada em 2010. Os projetos de execução foram doados pela Vale.
Assim que a autorização da Marinha for entregue à Sinfra, as obras serão iniciadas e deverão durar seis meses. Pronto, o espigão vai evitar a erosão de construções na Ponta d’Areia, vai desassorear o canal de navegabilidade pela baía de São Marcos e aumentará o fluxo de ligação da água do mar com a Lagoa da Jansen, contribuindo para a sua despoluição. “Todas essas vantagens que virão com a construção do espigão serão observadas em médio prazo. Por isso, é importante que ela seja iniciada o mais breve possível”, completou Max Barros.
Avenida e nova ponte
Além do espigão, a Sinfra está trabalhando em outros dois grandes projetos para São Luís. Um é a avenida Expressa, que ligará a avenida Carlos Cunha à avenida Daniel de La Touche. “O projeto executivo já está proto, e o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) está sob análise na Secretaria de Meio Ambiente. Devemos abrir edital para concorrência das empresas interessadas em realizar a construção na segunda quinzena de fevereiro”, revela Max Barros. A expectativa do secretário é que assim que as chuvas cessarem, a obra seja iniciada.
Já sobre o outro projeto, a Ponte Quarto Centenário, Max Barros fala em mais cautela. “É um projeto muito complexo. Já temos uma concepção e estamos providenciando o termo de referência para fazer o projeto viário da ponte, para depois ser feito o projeto estrutural. Contudo, tem o Iphan, que não é favorável. Mas vamos contra-argumentar, mostrando que a ponte vai contribuir para a preservação do patrimônio. Qualquer ligação da cidade nova com a cidade antiga passa pela Beira-Mar. E a avenida não pode ser duplicada porque é tombada. Mas a fundação não é tão resistente e com o alto fluxo de veículos, a pista está afundando. Com a ponte, os veículos pesados não precisarão passar pela Beira-Mar. Eles vão seguir direto para o Anel Viário”, explica o secretário de Infraestrutura, reforçando que a ponte é de grande importância viária para São Luís.
Fonte: Roberta Gomes/ Imirante / http://imirante.globo.com/noticias/2011/01/12/pagina264038.shtml
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