Para evitar que outros acidentes aconteçam no local, a Sinfra começa a instalar hoje equipamentos de segurança ao longo de toda a extensão do molhe costeiro, como placas de sinalização e guarda-corpos (muretas de proteção), além de equipamentos para orientar quanto aos locais de perigo e limites de visitação. Na manhã de ontem já era possível ver barras de concreto na entrada do espigão para coibir o acesso e tráfego de veículos sobre o enrocamento.
Na manhã de ontem, homens do GTA e do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) realizaram uma simulação de resgate no espigão. Na ocasião, foram testadas técnicas de salvamento específicas para o resgate de pessoas vítimas de acidentes naquela área, já que o tipo de terreno no entorno do espigão dificulta o resgate de vítimas de deslizamentos de pedras ao mar, que representam o principal perigo para os visitantes. Os oficiais do GBMar ficaram responsáveis pela prestação dos primeiros socorros ao acidentado, sobretudo porque, em caso de acidentes, eles devem ser os primeiros a chegar ao local por causa da proximidade.
Diferentemente do que era observado nos dias anteriores, no início da manhã de ontem ninguém caminhava ou tirava fotos sobre o espigão. Nas proximidades da obra, apenas o estudantes Mário Feitosa observava o mar, mas da avenida. "Eu soube do acidente. Costumava caminhar sobre o espigão, mas estou um pouco receoso e acho que não sou só eu porque geralmente esse horário [9h] aqui estaria cheio de gente, sobretudo na ponta do espigão", comentou.
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