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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Artrose não é doença exclusiva da terceira idade

Com informações de Assessoria.
27/09/2013 

Quando se ouve falar em artrose, já pensamos em uma doença que afeta apenas idosos, mas não é o que mostram algumas pesquisas. A doença, também conhecida como osteoartrite, tem caráter degenerativo e já faz parte da vida de 10 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED). A patologia está cada vez mais presente entre pessoas mais jovens.

Os desgastes nas cartilagens das articulações são o que levam a pessoa a desenvolver a artrose, que causa dor e pode levar a uma perda considerável de qualidade de vida, chegando a ocasionar danos irreversíveis, como a deformação e enrijecimento de membros. A faixa etária mais afetada é mesmo a terceira idade, por conta do envelhecimento natural do corpo, mas os sintomas não são exclusivos desse público.

A artrose tem começado a se manifestar mais cedo, já na faixa dos 30 anos de idade, principalmente com desgastes das articulações de joelhos, quadris, tornozelos e coluna, por conta de pratica em excesso de esportes e atividades físicas, por exemplo. As estatísticas demonstram que 20% dos adultos brasileiros já são acometidos pela doença, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). São 5,5 milhões de pessoas com sintomas de artrose entre 20 e 59 anos. Estima-se que o excesso de exercícios físicos será a causa de 45% dos casos de artrose no futuro, segundo dados do livro “Osteoartrite – Cenário Atual e Tendências no Brasil”.

Levar uma vida saudável e com atividades físicas é recomendado para uma boa saúde, sempre na medida adequada a seu tipo físico e sem excessos. Treinamentos intensivos em esportes, como futebol, rúgbi e tênis, ou ainda o trabalho de contração física, realizado em academias, podem agravar os sintomas da patologia. As articulações se desgastam com exercícios físicos em excesso, independentemente da idade. É importante lembrar que ações extrapoladas podem fazer mal até mesmo a crianças, que correm um risco maior de sofrerem com artrose futuramente. Já são 163 mil casos de artrose em pessoas de até 19 anos, segundo dados do livro.

Alguns dos principais sintomas da patologia podem ser facilmente percebidos em um rápido exame clínico, como uma articulação com dores, inchada, com falta de firmeza ou rangidos. Dificuldades ou reduções na capacidade de movimento também podem ser indícios da artrose.

Além da questão física, o surgimento da doença pode ser vinculado a outros fatores. A hereditariedade, uma cirurgia (no joelho, por exemplo), alterações hormonais, uma inflamação ou doenças metabólicas, como o diabetes, podem desenvolver a doença. O tabagismo e estar acima do peso também podem agravar sintomas da patologia.

Como tratar a doença

O primeiro ponto importante é procurar ajuda médica, caso haja sintomas. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor será o tratamento e, caso seja tardio, pode causar danos irreversíveis ao corpo, como a deformação de membros. Apenas 42% dos pacientes que tem a doença estão diagnosticados.

A artrose não tem cura, mas tem métodos conhecidos que aliviam as limitações e dores. Exercícios físicos, de postura, fortalecimento muscular, fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios e até infiltrações nas articulações podem ser algumas soluções.

Há algumas alternativas gratuitas para o diagnóstico e tratamento, como uma ação da SBED (Sociedade Brasileira de Estudo da Dor), chamada Mexa-se Contra a Artrose. O evento é uma palestra que passa por diversas cidades do país e orienta gratuitamente a população sobre a patologia, seus sintomas e tratamentos. Para mais detalhes sobre o Mexa-se, entre em contato com o SAC da ação, no telefone 0800 727 0527.


Fonte: imirante.com

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