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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A areia da praia do Calhau está invadindo o posto do Corpo de Bombeiros localizado na Avenida Litorânea. A ação do vento formou várias dunas, cobrindo parcialmente as paredes laterais e frontais do posto. As dunas dificultam os trabalhos dos bombeiros e impedem a visão de banhistas. Por causa da situação, será construído um novo posto no prolongamento da Avenida Litorânea. 
De acordo com o cabo Ruany Marcos, a areia atrapalha os trabalhos do Corpo de Bombeiros. "Quando a areia não está molhada, não conseguimos nem ficar do lado de fora do posto. Temos de nos deslocar para outros dois pontos próximos à praia, para podermos visualizar os banhistas com segurança. Antes conseguíamos fazer esse trabalho dentro do posto, pois a visão era completa", afirmou.
Segundo a tenente do GBMar (Grupamentos de Bombeiros Marítimo) Jhessyka Lôbo, o Corpo de Bombeiros do Maranhão já solicitou várias vezes aos órgãos públicos a retirada da areia da frente do posto. "Quando o posto foi construído, não havia dunas e nem indícios do problema. Já fizemos tudo que poderia ser feito, todas as solicitações possíveis, mas nada foi resolvido", disse Jhessyka Lôbo.
A tenente afirmou que estão sendo discutidas medidas para a construção de outro posto em um local propício. "Acredito que vamos mudar para a área do prolongamento da Avenida Litorânea o mais rápido possível. Do jeito que está a situação, não podemos permanecer por muito tempo mais", informou a tenente Lôbo.
O Estado entrou em contato com o Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Luís Fernando Barreto Júnior, para explicar o motivo das dunas não serem retiradas do local e saber quais seriam as providências necessárias para solucionar o problema. Para o promotor, o posto está construído em um corredor de dunas e a remoção delas seria ineficaz, pois sempre voltariam a se formar no local. Segundo ele, as dunas fazem parte de uma vegetação permanente e a solução correta e segura seria a mudança do posto para outro local da praia. Dessa forma, os transtornos cessariam e o meio ambiente não seria agredido. "O Corpo de Bombeiros tem de escolher juntamente com a Promotoria do Meio Ambiente um local mais adequado para a localização do posto. Essa é a solução mais eficaz", disse.

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